IBGE: 1% mais rico ganha 39,2 vezes mais do que 40% mais pobres

Os dados a respeito da renda da população residente no Brasil constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE

Santa Luzia é uma das regiões mais carentes do DF

Por Mateus Salomão

Metrópoles – O 1% mais rico da população residente no Brasil ganha, em média, cerca de 39,2 vezes mais que os 40% mais pobres. A informação consta na pesquisa PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19/4).

Conforme o IBGE, embora tenha havido um aumento da renda média domiciliar per capita em todos os estratos, quando comparados os rendimentos médios das diferentes classes, observa-se que a desigualdade no país permanece acentuada.

A pesquisa também apresenta a informação de que a renda per capita dos 40% da população com menores ganhos registrou o maior valor da série histórica. O segmento recebeu, em média, R$ 527.

Se comparada a 2022 (R$ 468), essa receita foi 12,6% maior, enquanto, na comparação com 2019 (R$ 442), houve aumento de 19,2% na média nacional.

Em 2023, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita, que mensura o grau de concentração de renda, manteve-se no menor valor da série.

População com renda

No Brasil, mais de 140 milhões de pessoas tinham algum tipo de renda em 2023, fatia que representa 64,9% da população. Entre 2022 e 2023, todas as cinco regiões apresentaram aumento no percentual de pessoas que recebem remuneração.

A PNAD mapeia os rendimentos provenientes do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, aluguel, pensão e programas sociais de transferência de renda. Ainda são consideradas fontes de renda como rentabilidade de aplicações financeiras, bolsas de estudos, direitos autorais e exploração de patentes.

Eliana Dias é muito bem avaliada e favorita para vencer a eleição em Água Doce do Maranhão

Eliana Dias é favorita para vencer Osvaldo Silva e Carminha do João Wilson na eleição de 6 de outubro para a prefeitura de Água Doce do Maranhão

Mudanças de posicionamentos na política ocorrem com muita frequência, porém em Água Doce do Maranhão tudo indica que três disputarão a prefeitura daquela cidade na eleição de 6 de outubro.

A candidata do governo será Eliana Dias e pela oposição vem o ex-vereador Osvaldo Silva – candidato derrotado na eleição de 2020 – e a vedadora Carminha do João Wilson.

Não temos conhecimento de nenhum resultado de pesquisas de opinião pública que tenham sido feitas para avaliar a aceitação dos nomes que disputarão a prefeitura, mas pelo ótimo trabalho que a prefeita Thalita Dias vem realizando na prefeitura de Água Doce do Maranhão e pela reconhecida liderança de Eliomar Dias, difícil não reconhecer o favoritismo da candidata do grupo.

Eliana Dias vem sendo muito bem recebida em todas as comunidades que vem visitando nesse trabalho de pré-campanha.

Ministra defende maior participação indígena nas políticas públicas

Nesta sexta-feira (19), é lembrado o Dia dos Povos Indígenas

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O futuro dos povos originários brasileiros é um campo de disputas e possibilidades, marcado por contradições. Essa é a principal conclusão da série de entrevistas com intelectuais, lideranças e ativistas indígenas que a Agência Brasil publicou esta semana, por ocasião do Dia dos Povos Indígenas, lembrado nesta sexta-feira (19).

“Estamos em um momento de protagonismo dos povos indígenas […], mas, de fato, temos uma questão estrutural, problemas históricos, resultado do abandono, do descaso do Poder Público”, reconhece a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

O número de pessoas que se autodeclaram indígenas cresceu no país quase seis vezes entre 1991 e 2022, período em que representantes de diferentes etnias passaram a ocupar espaços e posições antes inacessíveis e a presença de estudantes indígenas em cursos de graduação e pós-graduação se tornou comum – graças, principalmente, à implementação de uma política nacional de cotas. No entanto, mazelas seculares, como a violência, a discriminação, as violações aos territórios tradicionais e aos direitos básicos e a precariedade da assistência à saúde e da educação indígena seguem alimentando crises humanitárias como as que vitimam os yanomami, na Amazônia, e os guarani e kaiowá, no Mato Grosso do Sul, entre outros povos.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, diz que “falar do futuro dos povos indígenas é falar do futuro de toda a humanidade” – Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

“Temos que consolidar a participação indígena nos espaços onde as políticas públicas são pensadas, decididas e executadas”, propõe Sonia, para quem o reconhecimento da importância da contribuição dada pelas 305 etnias indígenas identificadas no Brasil, bem como o respeito a seus direitos, é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Nascida na Terra Indígena Arariboia, no sul-maranhense, em 1974, Sonia Bone de Sousa Silva Santos é cria dos movimentos sociais. Deixou sua comunidade, ainda jovem, para estudar. Formou-se em letras pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema), onde também fez pós-graduação em educação especial. Atuou em diferentes organizações indígenas, tendo sido coordenadora nacional da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Filiada ao PSOL, foi candidata a vice-presidente do Brasil, em 2018, na chapa encabeçada por Guilherme Boulos.

Quatro anos depois, tornou-se a primeira indígena eleita deputada federal por São Paulo, com mais de 156 mil votos. Licenciou-se do cargo para assumir o comando do inédito Ministério dos Povos Indígenas, criado no início da atual gestão federal. Em 2022, a prestigiada revista norte-americana Time a apontou como uma das 100 personalidades globais mais influentes do ano.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista que a ministra Sonia Guajajara concedeu à Agência Brasil.

Agência Brasil: Ministra, evidentemente, o futuro não está dado, mas, considerando o contexto, como a senhora imagina que os povos indígenas brasileiros estarão organizados política e socialmente? Qual o futuro dos povos indígenas?
Sonia Guajajara: Falar do futuro dos povos indígenas é falar do futuro de toda a humanidade. Não há, por exemplo, como pensarmos em soluções para a emergência climática global sem levarmos em conta, respeitarmos e valorizarmos os diferentes modos de vida dos povos indígenas. Por isso, quando me perguntam como ajudar aos povos indígenas, costumo responder que, hoje, nós é que estamos em condições de ajudar o restante da humanidade. Seja colaborando para pensarmos [o futuro], seja ajudando as pessoas a serem mais solidárias e a terem uma maior consciência sobre a importância de protegermos o meio ambiente e a biodiversidade.

Agência Brasil: Por isso a senhora tem dito que o propósito do ministério é construir uma sociedade capaz de reconhecer a contribuição e a importância das culturas indígenas como forma de valorizar a identidade nacional e garantir o futuro do planeta?
Sonia: Exato. Os povos indígenas deram e dão uma enorme contribuição para a [construção de uma] identidade nacional. Apesar disso, os brasileiros ainda desconhecem a realidade e a diversidade de povos, culturas e territórios indígenas existentes no país. Defendo uma tomada de consciência política, ecológica e ambiental em relação ao que representa a presença indígena. Porque as pessoas só vão respeitar tudo isso a partir do momento em que tiverem conhecimento desses aspectos. Daí a importância de os estabelecimentos de ensino, da educação básica às universidades, acolherem os estudantes indígenas, inclusive por meio de cotas, e também os nossos sábios e nossas lideranças, [estimulando a] troca de saberes e buscando compreender melhor os conhecimentos tradicionais.

Agência Brasil: Vou insistir na primeira pergunta. Indígenas como a senhora ocuparam espaços antes inacessíveis, não só institucionais, como o ministério, a presidência da Funai e assentos no Parlamento, mas em outros setores, como o assento que o filósofo, ambientalista e escritor Ailton Krenak recentemente conquistou na Academia Brasileira de Letras. Nos territórios, acampamentos e áreas retomadas, contudo, não só os problemas persistem como, em alguns casos, se agravaram, como as ameaças aos territórios já homologados. Como pensar o futuro dos povos indígenas neste contexto?
Sonia: Estamos, sim, em um momento de protagonismo indígena. Representantes ocuparam espaços e cargos estratégicos, trazendo nossas cosmovisões inclusive para dentro das instituições. Esta é uma forma de aldear o Estado e a política. Agora, de fato, temos uma questão estrutural, problemas históricos, resultado do abandono, do descaso do Poder Público. Lógico que precisaremos de ações articuladas para [responder] aos problemas causados pela falta de qualidade do ensino, saúde insuficiente e desvalorização cultural. Para isso, temos que consolidar a participação indígena nos espaços onde as políticas públicas são pensadas, decididas e executadas. Estamos trabalhando nisso. Com a criação do Ministério dos Povos Indígenas e com indígenas à frente da Funai, podendo conduzir a saúde indígena e ocupando os espaços de participação, podemos promover mais diálogo e, juntos, construirmos uma política indigenista adequada às nossas realidades.

Agência Brasil: Que outras ações são importantes além dessa consolidação da participação política indígena junto às instituições?
Sonia: A garantia territorial continua sendo a bandeira de luta prioritária dos povos indígenas no Brasil. No Censo de 2010, foram contabilizados cerca de 900 mil indígenas. Já no Censo 2022, cerca de 1,7 milhão de pessoas identificaram-se como indígenas. É uma mostra de que a população indígena vem crescendo, de que há muito mais pessoas orgulhosas de se assumirem indígenas, ao contrário do período em que elas tinham medo e negavam suas identidades. Isso tende a fortalecer a luta pela valorização da cultura indígena. Acredito que a tendência é a população indígena crescer cada vez mais. E a [homologação] dos territórios é fundamental para que isso aconteça, já que o controle dos territórios fortalece a cultura e a identidade dos povos indígenas e nos possibilita avançarmos na implementação de outras políticas públicas. Estamos trabalhando neste sentido. Estamos conscientes de que, diante da invisibilidade e desvalorização da presença indígena, precisamos avançar muito e rápido. No ano passado, homologamos oito novas terras indígenas. É quase o mesmo número de terras homologadas nos dez anos anteriores [11]. Continuamos articulando para que novas demarcações saiam ainda este ano. E também para fortalecer a Funai, para que ela possa estabelecer os grupos de trabalho responsáveis pelos estudos de identificação e delimitação territorial. Simultaneamente, temos olhado para os indígenas em contexto urbano, que precisam de políticas voltadas às suas realidades.

Agência Brasil: O que é mais desafiador do ponto de vista político: lidar com a crise humanitária que afeta os yanomami, expulsando os invasores da área indígena já homologada, ou encontrar uma solução para o conflito que envolve as comunidades guarani-kaiowá de Mato Grosso do Sul, que vivem espremidas em territórios exíguos, cercadas por aglomerados urbanos e extensas fazendas de soja?
Sonia: Acho que não há uma situação mais desafiadora que outra. São realidades diferentes que demandam a mesma urgência [do Poder Público]. Há, no país, indígenas [vivendo] em contato [com não indígenas] há 400, 500 anos. Há os de contato mais recente. Há os que vivem em contexto urbano e os que vivem isolados, entre os quais há alguns que não têm contato nem mesmo com outros grupos que habitam o mesmo território. São realidades diversas e não coloco nenhuma dessas situações como prioritárias. Temos territórios demarcados invadidos pela exploração ilegal de madeira, de minério, pela grilagem, e áreas não demarcadas, como as reivindicadas pelos guarani-kaiowá que permanecem acampados ou em [áreas] retomadas, em meio a conflitos. São desafios que precisamos enfrentar. Diante da correlação de forças entre o Poder Executivo e setores do Congresso Nacional que se colocam contra [o avanço da] pauta indígena, é, de fato, uma conjuntura política um tanto adversa. Ainda assim, temos retirado não indígenas das áreas homologadas e seguimos dialogando, implementando ações para avançarmos na regularização fundiária, inclusive em Mato Grosso do Sul.

Agência Brasil: Durante a sessão da Comissão de Anistia que resultou no pedido de desculpas do Estado brasileiro às comunidades krenak, guarani e kaiowá por violações aos direitos humanos cometidos durante a ditadura, um representante do ministério leu uma mensagem que a senhora enviou. Nela, a senhora sustenta que o Estado precisa reconhecer e reparar todas as violações que os povos indígenas sofreram como forma de evitarmos que os fatos se repitam. A que outras violações a senhora estava se referindo?
Sonia: Olha, são tantas as histórias de violações e de violência contra os povos indígenas. Há exemplos como o da Cadeia Krenak, instalada em Resplendor [MG], para onde indígenas de diferentes povos eram levados e onde eram torturados e tinham suas condições de indígenas postas à prova. Muitos povos indígenas foram forçados a deixar de vivenciar suas culturas, suas identidades. Isso não pode mais se repetir.

Agência Brasil: O Ailton Krenak diz que, se houver futuro, ele será ancestral. A senhora concorda?
Sonia: Sim. O futuro é ancestral porque passa pelo respeito aos modos de vida dos povos indígenas, respeito à relação desses povos com a natureza. Hoje, somos 5% da população mundial, mas protegemos 82% da biodiversidade planetária. Isso significa que, enquanto os direitos indígenas estiverem ameaçados, a biodiversidade estará ameaçada. E a humanidade inteira estará em risco. Portanto, é importante reconhecer os povos e a cultura indígena como parte fundamental da garantia de futuro.

Agência Brasil: Nesse aspecto, qual o papel da juventude indígena?
Sonia: É fundamental que a juventude indígena esteja comprometida com a continuidade da luta de nossos povos pela valorização de nossas identidades. Os jovens têm feito isso assumindo diferentes formas de protagonismo, inclusive na comunicação. Há jovens usando as redes sociais para mostrar que nós, indígenas, não estamos só nas aldeias, o tempo todo pintados e com cocar. Também podemos estar nas universidades, no Parlamento, ministérios, em debates globais. É, também, um papel fundamental.

Homem que matou a própria companheira a facadas é condenado a 21 anos de prisão em Imperatriz

Crime aconteceu no dia 18 de dezembro de 2022, na residência do casal.

Bruna dos Santos Conceição tinha 29 anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Imirante.com, com informações da CGJ-MA

IMPERATRIZ – A 1ª Vara Criminal de Imperatriz condenou a 21 anos de prisão Frankson Belfort Bezerra, acusado de matar a própria companheira, identificada como Bruna dos Santos Conceição, de 29 anos. O crime aconteceu no dia 18 de dezembro de 2022, na residência do casal, em Imperatriz.

Narrou o inquérito que, na data e local acima citados, o denunciado teria desferido golpes de arma branca na mulher, mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Foi apurado que os dois, acusado e vítima, mantiveram um relacionamento por 15 anos, sendo oito vivendo juntos em união estável, tendo dois filhos. Também foi apurado que a relação foi marcada por episódios de brigas e agressões perpetradas pelo denunciado em face da vítima.

Discussão e facadas

Na data do crime, o casal teria iniciado uma discussão quando, então, Frankson, com uma arma branca, teria desferido diversos golpes na vítima, atingindo-a nas pernas, braços e na região do abdômen. Enquanto Bruna buscou socorro com vizinhos, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o acusado permaneceu dentro da residência.

Bruna foi encaminhada para o Hospital Municipal de Imperatriz. Lá, a mulher foi submetida a intervenção cirúrgica, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no dia 22 de dezembro de 2022.

Julgamento

Instalada a sessão plenária de julgamento, os fatos foram relatados e as testemunhas ouvidas. As partes sustentaram suas pretensões. A acusação sustentou a tese constante na pronúncia, pedindo a condenação do réu pelo crime de homicídio triplamente qualificado. A defesa do acusado, em seguida, sustentou a tese principal da negativa de autoria e, caso afastada a tese principal, pugnou subsidiariamente pela exclusão das qualificadoras colocadas na pronúncia. Ao final, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade de Frankson.

O acusado, que já estava preso, recebeu a pena definitiva de 21 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

Não será difícil escolher o melhor para Araioses no dia 6 de outubro

Será fácil escolher o melhor para Araioses na eleição do dia 6 de outubro 

Falta pouco mais de cinco meses para o araiosense se manifestar através da urna eletrônica eleitoral o que ele quer de verdade para Araioses.

A situação é de fácil entendimento porque o eleitor vai escolher por uma mudança real de rumo ou manter ou colocar no governo opções políticas que não deram certo e por assim ser são responsáveis pelo atraso do município.

Trazer de volta Valéria Manin Leal com sua turma ou permitir a continuação de Luciana Trinta no comando de nossa prefeitura é o que de pior poderá ser feito a Araioses tenham certeza.

O empresário Neto Carvalho é a única opção de dar a Araioses e a seu povo a oportunidade de colocar nossa terra na rota do desenvolvimento.

Neto tem experiência, tem coragem e é competente. Junte a tudo isso políticos de peso no cenário nacional com quem tem ótima relação de amizade, que certamente serão parceiros na possível luta de tirar nosso Araioses da situação de atraso em que se encontra.

Uma escolha fácil para o araiosense que quiserem morar numa cidade digna de se morar.

ALARMANTE – Maranhão é o último em ranking de acesso à internet do Brasil, segundo Anatel

Estado consta em último lugar entre as unidades federativas com acesso ao serviço.

O homem realizava as vendas por aplicativos de mensagem. (Foto: Reprodução/Tânia Rêgo)

Por O Imparcial

O Maranhão é o estado brasileiro com menor índice de conectividade – sendo o estado com menos pessoas tendo acesso a serviços de telefonia e Internet. O levantamento é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que classifica os municípios de Fernando Falcão e Marajá do Sena entre os dez com menos acesso à Internet do Brasil.

Divulgado desde 2021, o índice traz um ranking dos Estados e municípios a partir de indicadores do setor de telecomunicações coletados e gerados pela própria Anatel.

Em uma escala que vai até 100, o IBC considera a conectividade como alta quando superior a 60,81, como média entre 52,33 e 60,81, como baixa entre 37,26 e 52,33 e como muito baixa quando inferior a 37,26.

A Anatel ponta que, na média dos estados, as regiões Norte e Centro-Oeste foram
as que tiveram maior aumento relativo no Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) em
2023, 2,2% e 2% respectivamente. Contudo, as regiões Sul e Sudeste são as com os
melhores resultados.

Unidades da Federação

O Distrito Federal continua com o melhor perfil de conectividade do Brasil, seguido de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em termos relativos, Amapá foi o Estado com o maior crescimento em relação ao ano anterior, aumento de 10,5% no IBC 2023.

Já classificada como o município brasileiro mais pobre, Marajá do Sena é o de menor acesso à Internet do Maranhão.

O município de Marajá do Sena – a 362 km de São Luís – já foi apontado como o de pior renda per capita do país. Os resultados do IBC 2023 para todos os municípios brasileiros estão disponíveis no Portal da Anatel. O detalhamento dos cálculos do IBC está disponível no Relatório Metodológico (SEI nº 8817731).

A Agência espera que a publicação e divulgação do IBC contribua com a identificação de boas práticas de ampliação da conectividade e um melhor diagnóstico da infraestrutura de telecomunicações no País, incentivando Estados e municípios a promoverem ações para a melhoria da conectividade local.

A Anatel disponibiliza em seu portal informações às prefeituras e câmaras municipais para a adoção de ações que podem reduzir barreiras à conectividade das cidades brasileiras por meio da atualização da legislação local afeta à infraestrutura de telecomunicações.

Um morto que anda por aí: Jorge Amado previu a cena em novela da década de 60

Em “A morte e a Morte de Quincas Berro d’Água”, o protagonista morto perambula pelos bordéis de Salvador; e é o leitor quem morre de rir

O escritor Jorge Amado. Créditos: Divulgação

Por Julinho Bittencourt

Revista Fórum – Ao mesmo tempo em que horrorizou o Brasil e o mundo, o caso da mulher que teria levado o tio já morto para tomar um empréstimo em uma agência bancária do Rio de Janeiro, virou meme instantâneo nas redes.

Outros casos semelhantes foram levantados. Além disso vários internautas se recordaram do filme “Um morto muito louco”, comédia de Ted Kotcheff, sucesso de 1989. Nela, o personagem principal passa o tempo todo morto, mas sendo dado como vivo.

Surpreendentemente, no entanto, ninguém, ao menos até o momento, se recordou da genial novela do brasileiro Jorge Amado, “A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água”. Lançada em 1962, a história virou um belo filme, em 2010, dirigido por Sérgio Machado, com Paulo José; e até mesmo um Caso Especial da TV Globo, em 1978, estrelado por Paulo Gracindo e dirigido por Walter Avancini.

A novela do escritor baiano é hilária desde o seu título, ao explicar o apelido do protagonista, o sisudo e aplicado funcionário público Joaquim Soares da Cunha que, de um dia para outro, abandona tudo e cai na esbórnia, com direito a litros e litros de cachaça. Certo dia, na venda do Lopez, ao perceber que o líquido que bebia não era pinga, ele grita desesperado: “ááááááguuuua!”, para risada geral dos frequentadores.

Pronto, imediatamente virou o Quincas Berro d’Água.

Um dia, Quincas Berro d’Água é encontrado morto, sozinho em seu pequeno quarto, em decorrência dos exageros de sua vida pregressa. Seus amigos de bebedeira vão ao velório e percebem nele um sorriso maroto. Tomado como vivo, tem o seu corpo roubado e é arrastado por eles, mais uma vez, para a pândega em bordéis botecos e toda a sorte de orgias.

Esta é sua primeira morte. A segunda vem quando, com seu corpo nas mãos dos companheiros, é arrastado por uma onda e “morre” novamente. Desta vez, e supostamente, ao se jogar no mar. Um “suicídio” atribuído pelos amigos pelo medo de ser, finalmente, enterrado em um caixão.

Semelhanças

A história de Jorge Amado guarda algumas semelhanças com o caso de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, e sua sobrinha Érika de Souza Vieira Nunes, de 43, que o teria arrastado morto para assinar um papagaio no banco. Além dos dois perambularem por aí como vivos, eles também, tanto um quanto o outro, viraram chistes na boca do povo.

No caso de Paulo, não faltaram, entre outras, montagens fotográficas com políticos. No de Quincas Berro d’Água, toda a história por si própria – assim como os memes da outra – é uma das formas mais antigas que temos de lidar com a vida e, portanto, também com a morte: rindo das duas.

Assembleia rejeita Medalha do Mérito a Michelle Bolsonaro

Proposta de medalha à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro havia sido apresentada pelo deputado Yglésio Moyses; base governista rejeitou matéria.

Por Ronaldo Rocha/Imirante

Base governistas rejeitou homenagem a Michelle Bolsonaro na Assembleia Legislativa (Agência Assembleia)

SÃO LUÍS – O Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão rejeitou por maioria dos votos o Projeto de Resolução Legislativa 037/2024, de autoria do deputado Yglésio Moyses (PRTB), que concede a Medalha do Mérito Legislativo Manuel Beckman à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A matéria foi apreciada em primeiro turno, mas acabou derrubada por 17 votos contrários e apenas 11 favoráveis.

No momento da votação, o líder do governo na Casa, deputado Neto Evangelista (União), foi quem liderou a base para o voto contrário.

O fato curioso é que Neto Evangelista havia apresentado parecer favorável ao projeto no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), na condição de relator, e no Plenário mudou o voto e rejeitou a peça.

Revolta

Yglésio foi à tribuna logo em seguida para acusar deputados “comunistas” ligados ao ministro do STF, Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, a articularem a derrubada da homenagem.

Ele citou os deputados que não estavam presentes na sessão, mas que votaram de forma online, Carlos Lula; Rodrigo Lago e Othelino Neto.

Yglésio sustenta a tese de que os deputados atuaram para pressionar o governador Carlos Brandão (PSB). Segundo ele, a possível aprovação da matéria ‘prejudicaria’  imagem de Brandão junto ao presidente Lula (PT).

Sem citar nomes, ele chamou deputados de “sabotadores”, mas afirmou que não se surpreendeu com a rejeição da peça.

Veja os votos dos deputados:

Contrários

Antônio Pereira; Arnaldo Melo; Carlos Lula; Florêncio Neto; Francisco Nagib; Glalbert Cutrim; Hemetério  Weba; Janaína; Jota Pinto; Júlio Mendonça; Leandro Bello; Neto Evangelista; Othelino Neto; Rafael; Roberto Costa; Rodrigo Lago e Zé Inácio.

Favoráveis

Alan do Marissol; Aluizio Santos; Ana do Gás; Ariston; Cláudia Coutinho; Dr. Yglésio; Dra. Viviane; Edna Silva; Fabiana Vilar; Fernando Braide e Mical.

Governo inaugura escola do Corpo de Bombeiros em Tutóia e avança na expansão da rede

CBMMA inaugura escola em Tutóia (Foto: Divulgação)

Dando continuidade ao plano de expansão da rede de escolas militares, o Governo do Estado inaugurou o Colégio Militar ‘2 de Julho’ – Unidade XXXV – Centro de Ensino Presidente Castelo Branco, no município de Tutóia, nesta segunda-feira (15).

A escola oferece ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano, para cerca de 260 alunos. A unidade vem fortalecer a educação maranhense e proporcionar mais acesso à pedagogia oferecida pelos colégios militares. Coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), a rede conta com 35 escolas, distribuídas nas regiões do estado.

“A entrega de mais esta unidade reforça a série de ações do planejamento de expansão desta rede escolar, demonstrando o compromisso do governo estadual com os investimentos em educação e no futuro das crianças e jovens maranhenses. Estamos juntos com o governador Carlos Brandão, para a oferta de uma educação de qualidade, aliada à infraestrutura adequada ao aprendizado de nossos alunos”, destacou o comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto.

O coronel reiterou que “iniciativas como esta são de suma importância para a comunidade escolar e para o avanço do ensino militar”, ressaltando que “a rede do Colégio Militar 2 de Julho cresce e se moderniza para proporcionar, cada vez mais, uma educação de qualidade”.

“Temos um trabalho de muito compromisso para garantirmos um ambiente propício ao aprendizado dos nossos alunos. O Governo do Estado tem proporcionado o cumprimento dessa missão, investindo em estrutura, nos profissionais e possibilitando uma educação de qualidade nesta rede que traz positivos impactos ao ensino no Maranhão”, reiterou o diretor geral da escola, coronel Ernesto França.

A escola conta com salas de aula, banheiros, sala dos professores, biblioteca, laboratório de informática, entre outras dependências. A obra é fruto de convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Tutoia.

Mais obra

CBMMA inaugura escola em Tutóia (Foto: Divulgação)

Em Paço do Lumiar, bairro Paranã, o Colégio Militar ‘2 de Julho’ – Unidade XXII, recebe melhorias na infraestrutura. A escola vai ganhar quadra poliesportiva toda equipada, que está em fase de construção. O equipamento vai proporcionar aos estudantes um espaço adequado para a prática de atividades físicas, além de contribuir para o desenvolvimento integral, promovendo valores como trabalho em equipe, disciplina e saúde.

A quadra vai potencializar a prática esportiva, que é parte da educação multidisciplinar da rede, estimulando e apoiando o desenvolvimento das competências dos alunos. O resultado está nos muitos estudantes que alcançaram vitórias em campeonatos esportivos, dentro e fora do Maranhão. Destaque às 16 medalhas – entre ouro, prata e bronze – conquistadas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 2023 (OBMEP); e em março deste ano, o terceiro lugar na Copa Brasil Loterias Caixa de provas Combinadas.

“Esta nova estrutura é mais um avanço, fortalecendo a educação, o esporte e os valores cívicos e militares que defendemos”, pontuou o diretor geral da unidade, capitão Luís Pedro Maciel. O equipamento servirá ainda, à comunidade e às ações do programa Bombeiro Mirim, desenvolvido pela corporação.

Fonte: CBMMA

Maranhão registra maior crescimento em vendas do comércio em uma década, aponta Etene

O incremento no volume de vendas no comércio varejista ampliado do Maranhão foi de quase 12% em 2023

Comércio varejista ampliado do Maranhão registrou crescimento recorde de 11,8% em 2023, o maior dos últimos 10 anos

São Luís (MA), 16 de abril de 2024 – O Maranhão registrou crescimento de 11,8% no volume de vendas do comércio varejista ampliado em 2023, o melhor resultado do setor desde 2014. A informação é resultado da análise do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisas do Banco do Nordeste (BNB), que avaliou dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e apontou o crescimento do Maranhão como o maior entre os estados do Nordeste, no último ano.

O comércio varejista ampliado considera negócios referentes às atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, além do varejo restrito, que por sua vez, trata-se do comércio apenas de bens não-duráveis e semiduráveis. Nesta última categoria, o Maranhão também registrou crescimento recorde de 10% nos doze meses de 2023, volume cinco vezes maior que o crescimento no volume de vendas Brasil, que foi de 1,7% no período.

“O crescimento recorde nas vendas do comércio varejista restrito do Maranhão acompanha uma evolução verificada nos últimos 10 anos, período em que o estado esteve quase sempre com resultados superiores ao da média nacional. No comércio ampliado, o incremento no volume de vendas é ainda superior, com índices acima dos verificados pré-pandemia”, explica Wellington Santos Damasceno, coordenador de estudos e pesquisas do Etene.

Os recursos disponibilizados pelo Banco do Nordeste, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), impulsionam as atividades do comércio ao viabilizar melhores condições de crédito para investimentos e capital de giro, fundamentais para desenvolvimento do setor.

Em 2023, o BNB aplicou cerca de R$ 604 milhões no setor de Comércio do Maranhão, que, segundo o Etene, gerou impacto positivo de R$ 970 milhões no valor bruto da Produção, R$ 704 milhões no valor agregado, além da geração ou manutenção de mais de 23 mil empregos e aumento de R$ 204 milhões na massa salarial do estado. Para o setor público, ainda foram gerados R$ 25 milhões em arrecadação de tributos a partir da atividade do comércio varejista maranhense.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

A base de dados foi analisada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisas do Banco do Nordeste, para avaliação dos impactos na área de atuação da instituição.

Fonte: IMPRENSA – Banco do Nordeste

Pré-campanha: Taxistas e moto-taxistas de Araioses declaram apoio a Neto Carvalho

Na noite desta terça-feira (16/4), o grupo do empresário Neto Carvalho, pré-candidato a prefeito na eleição de 6 de outubro, recebeu a adesão dos taxistas e moto-taxistas do município de Araioses.

Em reunião – muito proveitosa por sinal – realizada na residência de Neto Carvalho em Araioses, eles relataram que nunca foram valorizados nas sucessivas gestões araiosenses e que eles acreditam que ele (NETO) como prefeito do município, irá valorizar os trabalhadores da categoria que sempre foi esquecida.

Entre os presentes a reunião houve quem se manifestasse dizendo que Neto conhece muito bem da história política de Araioses, que ele sabe do potencial do município e que ele respeitará todas as classes e categorias de trabalhadores araiosenses.

A adesão dos taxistas e moto-taxistas de Araioses ao projeto de eleger Neto Carvalho prefeito de Araioses é um importante fato a ser destacado na luta pela cidade e pelo seu povo no presente momento.

Presente a reunião Rafael Carvalho – presidente do PDT de Araioses, Monhata Lima e Castelo da equipe de assessores da pré-campanha de Neto Carvalho.

Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga

Presidente do Ibama apresenta desafios para preservação do bioma

(Foto: Gabriel Carvalho/Setur-BA)

Por Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O Brasil já perdeu 34 milhões de hectares dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga, alertou o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, durante a participação em um seminário técnico-científico sobre o bioma. No encontro, que teve a participação da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ele apresentou os desafios para que a meta de desmatamento zero se estenda à vegetação nativa predominante no Nordeste brasileiro.

Agostinho destacou as características que apontam a necessidade de uma política pública específica para o bioma, como o alto grau de espécies exclusivas que já passaram por transformações pela atividade humana.

“A caatinga tem 60% de área de vegetação nativa ocupada, das quais uma boa parte já passou por processo de antropização seguidos, como corte raso, queimas reiteradas, extração seletiva de vegetação e animais, introdução de espécies exóticas”, afirma.

Em decorrência dessa ocupação, já são sentidos efeitos como a desertificação de mais de 10% do bioma, o que na visão de Agostinho deve ser enfrentado com a criação de unidades de conservação, recuperação da vegetação nativa e criação de dados de conservação para proteção integral e uso sustentável.

A melhoria dos licenciamentos ambientais e a demarcação dos territórios das populações tradicionais foram outras necessidades elencadas pelo presidente do Ibama. “Temos muita população tradicional e que normalmente não é reconhecida, como o sertanejo, e isso é um desafio, porque, de repente, chega um empreendimento e essas pessoas são expulsas de suas áreas rapidamente”, ressaltou.

Presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.                                            Foto: José Cruz/Agência Brasil

A transição energética também necessita de um olhar atento para a Caatinga, na visão de Agostinho, que lembrou que embora o crescimento das energias eólica e fotovoltaica sejam um desejadas pela região, isso não pode custar o desmatamento da vegetação nativa “Não faz sentido colocar energia eólica e solar desmatando extensas áreas de caatinga, só porque o preço da terra é mais barato.”

Na análise da instituição, para enfrentar o desmatamento, os efeitos das mudanças climáticas, a extinção de espécies e as queimadas na Caatinga é necessário ir além das políticas de combate e controle.

“No ano passado nós retomamos a fiscalização da Caatinga, retomamos as nossas ações com força, com estratégia, ampliamos os autos de infração em 69%, ampliamos as multas em quase 600% só no bioma, ampliamos os embargos, que é, talvez a estratégia mais importante no combate ao desmatamento, ampliamos a apreensão, mas o que a gente percebe é que a gente precisa de estratégias robustas para fazer o enfrentamento”, reforça.

A ministra Marina Silva concordou com Agostinho e lembrou que esse olhar diferenciado sobre cada bioma brasileiro é uma das prioridades nas políticas públicas que vem sendo desenhadas pelo governo federal.

Ela lembrou que o Plano de Transformação Ecológica apresentado pelo Ministério da Fazenda no ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), é um exemplo disso, quando pensa instrumentos econômicos e sociais para cada bioma. “Combater o descaatingamento, o desmatamento é um compromisso político, é um compromisso ético e é um compromisso social, estético, porque esse mundo do diverso é maravilhoso”, afirmou.

Quem vai de vice?

(Reprodução)

As convenções partidárias ocorrerão entre 20 de julho e 5 de agosto. Nesse evento serão lançados os candidatos que vão disputar os cargos de vereadores e prefeitos.

Para muitos a prefeitura de Araioses vai ser disputada pela ex-prefeita Valéria Manin Leal, a atual prefeita Luciana Trinta e o empresário Neto Carvalho.

Mas quem vai ser o vice, o parceiro ou parceira de chapa dessas candidaturas ao executivo araiosense?

De parte de Neto Carvalho há muita gente querendo ser seu companheiro de chapa e o vice já estaria acertado, porém prudente é seu nome ser revelado apenas na oportuna hora.

A ex-vereadora Jacira Pires está em campanha para ser a vice de Valéria Manin Leal, porém há rumores de que outro nome estaria sendo trabalhado por gente do Palácio dos Leões o que não é impossível, mas parece muito improvável.

Já a grande interrogação está em quem estará ao lado de Luciana Trinta na difícil tarefa de continuar como mandatária da prefeitura de Araioses.

Geralmente um candidato com potencial de vencer uma disputa como a de uma prefeitura de Araioses como tem Neto Carvalho, o que não falta é quem queira ser o vice, porém para quem encontra dificuldades e não presa pelo diálogo e pelo entendimento a situação é muito mais difícil.

Luciana vai apelar para uma solução caseira como fez com a professora Ana Amélia em 2012 ou surgirá das sobras – do desconhecido – outro nome para compor com ela a chapa?

Bernardinho Almeida – o atual vice-prefeito – devido ao desprezo e até falta de respeito em determinadas situação que sofreu no exercício do mandato não parece disposto a repetir a experiência, já tendo inclusive decidido que disputará um mandato de vereador pelo PT.

E aí, você tem ideia de quem será homologado(a) como vice dos pretendentes a prefeitura de Araioses?

Polícia investiga assassinato de casal enterrado em cova rasa, em Buriticupu (MA); Mulher era paraense

Elisangela da Silva foi encontrada amarrada, na última sexta-feira (12).

Raimundo Felipe e Elisangela da Silva foram encontrados mortos em uma cova rasa, em Buriticupu — Foto: Arquivo pessoal

Por g1 MA — São Luís

A Polícia Civil está investigando o caso de um assassinato de um casal, onde os dois foram encontrados em uma cova rasa, na última sexta-feira (12), em Buriticupu, a cerca de 400 km de São Luís.

O caso foi identificado como Raimundo Felipe e Elisangela da Silva Mesquita, e foram encontrados mortos e enterrados em uma região de matagal, no Bairro Vila Davi, próximo ao cemitério da cidade.

Elisangela estava com as mãos amarradas e era de Rondon, no Pará, e foi vista pela última vez ainda no mês de março.

No local do crime, foi constatado que Elisangela e Raimundo estavam com marcas de armas de fogo. Os autores do duplo homicídio, no entanto, ainda são procurados pela polícia.

Os assassinatos teriam acontecido a mando de uma facção criminosa, por conta de envolvimento com o tráfico de drogas. No entanto, a motivação ainda é investigada.

CNJ afasta Hardt e três desembargadores do TRF-4 por irregularidades na Lava Jato

Operação “descambou para a ilegalidade”, afirma o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, em decisão

Gabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

Brasil 247 – O corregedor nacional de Justiça Luís Felipe Salomão determinou nesta segunda-feira (15) o afastamento da juíza Gabriela Hardt e de mais três desembargadores – Thompson Flores, Danilo Pereira Júnior e Loraci Flores de Lima – que atuam no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A decisão se deu por burla à ordem processual, violações do código da magistratura, prevaricação e burla a decisões do Supremo Tribunal Federal, informa Daniela Lima, do g1.

Hardt foi juíza substituta da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, onde tramitavam parte dos processos da Operação Lava Jato. No final de 2018, ela assumiu temporariamente a 13ª Vara, após o então juiz parcial Sergio Moro deixar a magistratura para se tornar ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL).

“A decisão do corregedor, já encaminhada aos pares do Conselho Nacional de Justiça, cita que a juíza admitiu ter discutido previamente decisões com integrantes da extinta força-tarefa e violações ‘ao dever funcional de prudência, de separação dos poderes, e ao código de ética da magistratura'”, diz a reportagem.

Hardt, de acordo com a corregedoria do CNJ, endossou a criação da fundação da Lava Jato, financiada pela Petrobras, com base em “informações incompletas e informais, fornecidas até mesmo fora dos autos” pelos procuradores de Curitiba. A operação, atualmente sob escrutínio, é comparada a um esquema de “cash back”. Salomão afirma ainda que a Lava Jato “descambou para a ilegalidade”.

Já os desembargadores foram alvo da corregedoria por desobedecerem decisões do STF. O ministro do Supremo Dias Toffoli solicitou à Corregedoria a análise da desobediência às decisões da corte, sendo ele mesmo o autor das ordens desrespeitadas. Os desembargadores sob investigação pelo CNJ chegaram a ordenar a prisão de investigados cujos processos já haviam sido suspensos na primeira instância pelo Supremo, devido a suspeitas de irregularidades na condução das investigações.