Quais são os 10 estados mais pobres do Brasil?

Maranhão lidera o ranking.

Estrada de terra no Maranhão | Foto: Edinaldo Maciel/Pixabay

Por OCP News

Uma das principais formas de avaliar a riqueza ou pobreza de um estado é pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que mede a soma de todos os bens e serviços produzidos em um estado dividida pelo número de habitantes. Quando analisamos os estados mais pobres do Brasil, a maioria deles está concentrada nas regiões Norte e Nordeste, áreas historicamente marcadas por desafios econômicos, sociais e estruturais.

O PIB per capita é uma métrica crucial para compreender as disparidades econômicas e sociais entre os estados do Brasil. Ele fornece uma visão clara da distribuição da riqueza gerada em relação ao número de habitantes, ajudando a ilustrar as condições de vida da população e os desafios locais.

Medidas como essa permitem identificar onde os investimentos são mais necessários e quais regiões precisam de maior atenção em termos de políticas públicas e desenvolvimento socioeconômico.

Estados com um PIB per capita mais baixo enfrentam obstáculos relacionados à oferta de serviços públicos, infraestrutura e geração de emprego, dificultando o crescimento sustentável.

Por isso, essa medida é essencial para direcionar iniciativas que visam reduzir desigualdades e promover oportunidades, além de ser um ponto de partida para entender a complexidade econômica de cada região.

Veja quais são os 10 estados mais pobres do Brasil

  1. MARANHÃO

PIB per capita: R$ 17.471,85

  1. PARAÍBA

PIB per capita: R$ 19.081,81

  1. PIAUÍ

PIB per capita: R$ 19.465,69

  1. CEARÁ

PIB per capita: R$ 21.090,10

  1. SERGIPE

PIB per capita: R$ 22.177,45

  1. RIO GRANDE DO NORTE

PIB per capita: R$ 22.516,97

  1. ALAGOAS

PIB per capita: R$ 22.662,01

  1. PERNAMBUCO

PIB per capita: R$ 22.823,59

  1. AMAPÁ

PIB per capita: R$ 22.902,86

  1. BAHIA

PIB per capita: 23.530,94

Desafios estruturais

Em resumo, os estados mais pobres do Brasil, com base no PIB per capita, enfrentam uma série de desafios estruturais que limitam seu crescimento econômico e o bem-estar de suas populações.

Fatores como a falta de investimentos em infraestrutura, a dependência de atividades de baixo valor agregado e a ausência de grandes centros industriais contribuem para a manutenção dessas disparidades regionais. Políticas públicas que promovam a diversificação econômica, o desenvolvimento da educação e o aumento da infraestrutura são essenciais para reverter esse cenário.

Os dados que embasaram este texto foram obtidos no último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o PIB per capita dos estados, realizado em 2021.

A análise desses números permite compreender as realidades locais e é uma ferramenta fundamental para guiar decisões estratégicas de desenvolvimento, com o objetivo de reduzir as desigualdades e melhorar as condições de vida em todo o país.

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