O paliativo é agora, mas é urgente que se resolve em definitivo a situação do estrangulamento do Rio Santa Rosa

Máquina conseguida pela prefeita Luciana Marão já trabalha na desobstrução do Rio Santa Rosa – Foto: Reprodução

A cavação do Santa Rosa já iniciada pela gestão municipal é mais uma obra paliativa, como tantas outras já realizadas para desobstruir a nascente do rio araiosense.

A resposta rápida da prefeita Luciana Marão mostra que a mobilização daquele povo foi importante ao tomar a iniciativa – de resultado duvidoso – de cavar a nascente do rio,  porém importante para externar a gravidade da situação como diz o histórico de carência de água daquela gente, não só para o consumo próprio, como para uso de seus animais.

A maquina que já opera no local foi à prefeita que pediu ao governador Flávio Dino que autorizou seu deslocamento junto a Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), que tem como secretário o Dr. Rodrigo Lago.

Porém é preciso que a prefeita vá mais além e monte ou contrate uma equipe para elaborar – o mais breve possível – um projeto que resolva em definitivo o problema do estrangulamento da nascente do rio, que ocorre todos os anos há muito tempo.

Obras da Transposição do Rio São Francisco, em Cabrobó/PE –Foto: Reprodução

Como seria isso, pessoalmente não sei dizer, mas vejo de algum tempo, que um canal de transposição semelhante, mas não igual, ao da transposição do Rio São Francisco possa ser a solução.

O canal de transposição do Rio São Francisco, projeto do governo Lula tem 477 km de extensão.  O que precisa ser feito no Santa Rosa não vai além de 2 km, portanto a custo insignificante, se comparado a obra Nacional, o que poderá ser conseguido por emendas de deputados federais.

A menos que não haja interesse em por fim a essas obras paliativas, que ao longo dos anos podem ter sido de interesse de quem pode lucrar com isso e não está nem aí para os problemas que essa situação vem causando, não só para os moradores do Povoado Remanso e região, como também ao abastecimento de água da cidade de Araioses e João Peres, sem contar que a salinização das águas do Santa Rosa causa sérios prejuízos a agricultura familiar araiosense.

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